STORIE DI PIRATI E CORSARI

Arnoldo Mondadori Editore S.p.A , Milão



A FRATENIDADE DA COSTA

 



Por volta da primeira metade do século XVI, em Tartaruga, lugar de vegetações tropicais, abundância de frutos e de caça, clima ideal, desembarques tranqüilos; foi neste paraíso terrestre que fixaram sede os rejeitados da sociedade de toda Europa. Era uma espécie de retiro voluntário. O fundador Levasseur, além de dar à Fraternidade o nome de ‘Fraternidade da Costa”, fixou regras duras. Na ilha não há mulheres ( pelo menos nos primeiros decênios, e quando houver, os verdadeiros bucaneiros permanecerão solteiros: os casados seram considerados como lavradores de segunda mão, bons apenas para plantar fumo e feijão). Viviam em estreitas cabanas, em grupos de 3 a 5 camaradas, unidos por vínculos fraternos e profundo espírito comunitários. A disciplina era rígida, justiça sumária em casos graves de desajustes e proibição de abandono da fraternidade. Ao entrar para fraternidade, os bucaneiros renunciavam à vida civil originária e se rebatizavam com qualquer nome ou ainda nomes de santos, seguido às vezes pelo nome do pais ou região de origem.
Os bucaneiros deviam praticar a pirataria mais para se defenderem dos hidalgos espanhóis das Antilhas do que por vocação. E, como piratas, não foram piores que nenhum outro tipo de ladrão do mar. A única diferença era o total desprezo pela riqueza: salvo raríssimos casos, os bens capturados dos navios espanhóis ao longo das costas Caraíbas eram consumidos com o máximo desprendimento. Não tinham jamais metas ou sonhos de possessões territoriais.
A época dos corsários pode ser considerada como a época de ouro da pirataria atlântica e também o momento mais romântico dos rebeldes do mar que viveram entre os séculos XVII e XVIII. A Fraternidade da Costa passa assim à história com suas culpas, suas impávidas aventuras, mas também com seus inegável heroísmo.




 

 

 

AS MULHERES DO MAR

 


Época Romana: rainha dalmática Teuta - controlava as costas dalmáticas e gregas das bocas de Cattaro ao Épico.
Idade Média ( por volta do ano 1000): a viking sueca Alwilda - comandava vários navios piratas no mar Báltico.
1300 - França: Jeanne de Belleville - comandava3 navios piratas e era considerada o “Terror da Mancha”
1582 - Inglaterra: Lady Elisabete Killigrew - “senhora de Falmouth”, dirigiu o sindicato dos piratas nas costas inglesas.
Época dos corsários, entre os séculos XVII e XVIII: Anne Le Long - dita “Dieu le veunt”, chefiava várias empresas bretãs.
Irlandesa: Anne Bonney - comandante de navios piratas e atiradora impar
Inglesa: Mary Read - prestou serviço por muitos anos no exército e marinha inglesa depois envolveu-se com a pirataria e saqueou vários navios da coroa inglesa.
1807 - China: Madame Ching Yih Saoa - usava uma bandeira negra em suas esquadras, conhecida como “o flagelo dos mares do Oriente”, comandou por 10 anos uma frota de 6 esquadras operantes em um total de 800 juncos grandes e 1000 menores.
1920 - Senhora Honcho-lo - superou a Ching apenas em atos criminosos
1930 - Senhora Lai Choi San - considerada a “rainha” pelos piratas de Macau e venerada como A-ma, a patrona dos marinheiros, fez incursões ao longo das costas de Hong Kong a Shangai e depois retirou-se para Java.