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Rio Boat Show dia 6

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Amigos, a quinta feira de sol iluminou os veleiros de cruzeiro e fez crescer muito a visitação. Interessante observar como o estilo de vida do cruzeirista atrai o imaginário das pessoas. Mais de uma vez ouvi exclamações como “o meu sonho é comprar um veleiro e sair viajando pelo mundo”. E o mais interessante é que o visitante pode descobrir, através da conversa com a turma, que a realização do seu sonho de liberdade e autosuficiência pode ser concretizado de várias formas, não necessariamente numa volta ao mundo.


Pôr do sol no pier. Foto Hélio Viana

Esse espírito está muito presente e verdadeiro no nosso entrevistado de hoje: o velejador Sergio Zurawel do Caso Sério II
- “Sergio começa: olhando para um mapa mundi na oficina de marcenaria de meu pai ainda criança fiquei impressionado com o tamanho dos oceanos e imaginei que poderia alcançar qualquer lugar no mundo através do mar”
- “fiquei órfão muito cedo e tive que trabalhar ainda jovem para me sustentar. Na época já percebia que a minha grande vocação era a aviação e as viagens. Não tendo condições de seguir os estudos regularmente, optei por me alistar na aeronáutica onde pude me especializar na profissão de mecânico de vôo e piloto. Saindo da força aérea, ingressei na Varig onde trabalhei até me aposentar em 2000″


Sergio em foto de Hélio Viana

- “meu primeiro contato com os barcos a vela foi em 1978 através de um amigo que tinha um pequeno Lighting de madeira. Velejávamos na Baía da Guanabara e participávamos de regatas. Quando tive uma oportunidade comprei um Laser e passei a velejar no Rio e na lagoa de Araruama. Como quase todo velejador de monotipos, o meu sonho era comprar um veleiro cabinado para poder ir mais longe e permanecer mais tempo a bordo”
- “num dia especial, descobri na Marina da Glória no Rio de Janeiro, um pequeno veleiro de 23 pés, meio abandonado em sua bóia e com cara de triste. Ao pisar em seu sujo convés, tive a estranha sensação de que ele me chamava, pedia para que eu o tirasse daquele ostracismo. O nome do barco, Caso Sério, anunciava uma longa história de amor com esse veleirinho”
- “tive muito trabalho para deixá-lo em condições de navegar. Já no primeiro verão eu o levei para Angra dos Reis. Em 1992, saindo de um relacionamento, resolvi morar a bordo do Caso Sério. Fui tema de reportagens em revistas que mostravam o piloto de aviões que morava num pequeno veleiro e inspirei outras pessoas a fazer o mesmo. Rapidamente criou-se uma comunidade de moradores na Marina da Glória”
- “depois de algum tempo resolvi me mudar para Angra dos Reis e escolhi a marina Bracuhy como nova morada para o Caso Sério. Com a aposentadoria chegando, pude começar a planejar aventuras mais extensas, viagens mais longas. Assim, em 2000 realizei uma viagem de 14000 km a Ushuaia na patagônia em um fusquinha preparado como uma casa sobre rodas (clique e veja o relato)”
- “meu espírito aventureiro me levou a realizar mais duas grandes viagens: uma de motocicleta passando pelo Rio de Janeiro / São Paulo / Mato Grosso do Sul / Mato Grosso / Rondônia / Amazonas / Pará / Amapá / Pará / Maranhão / Piauí / Bahia / Goiás / Minas Gerais (clique e veja o relato) e outra a pé, de 800 km pelo caminho de Santiago de Compostela na Espanha”
- “Em 2004, já pensando em realizar viagens mais longas de veleiro, comecei a procurar um barco maior, que me permitisse mais conforto e velocidade. Encontrei quase por acaso, e bem perto de onde eu estava, um veleiro de 36 pés antigo, construido pelo famoso estaleiro frances Dufour. O barco estava em ótimo estado mas sem uso há muito tempo. Depois de alguma negociação, consegui comprá-lo e transformá-lo no Caso Sério II. Triste mas certo de que encerrava um ciclo natural, tive que me desfazer de meu grande companheiro de 17 anos que partiu para encantar outros velejadores”
- “a bordo do meu novo companheiro, continuo a morar em Angra dos Reis na marina Bracuhy e a realizar cruzeiros entre Cabo Frio e Ilhabela. As próximas aventuras? Fernando de Noronha ou Polinésia Francesa ou ainda uma caminhada no Nepal. Qualquer que seja a escolha mantenho o meu espírito alerta para os estímulos que a vida nos dá e o meu veleiro sempre pronto para partir”

A conversa com o Sergio é sempre repleta de interesse. A construção da sua história de vida foi com muito trabalho e sacrifício pessoal. E o seu inquieto espírito de aventura e desprendimento nos mostra mais uma fórmula de satisfação pessoal e realização de sonhos.

João Carlos

Rio Boat Show dia 5

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Amigos, a quarta feira foi muito movimentada para os cruzeiristas porque era o dia das palestras. Como o planejamento não é o forte dessa turma, o que mais se ouvia ao longo do dia era “já tá pronto?”, “o computador não está colaborando”, “as fotos sumiram”. Para complicar (e tornar o dia mais agradável ainda), um grupo de velejadores de Angra dos Reis fretou uma Van para visitar o salão e passou boa parte da tarde se revezando nos cockpits dos veleiros de cruzeiro.

Mais tarde os cruzeiristas foram recepcionados na área VIP da Revista Náutica. O presidente da Associação Brasileira dos Velejadores de Cruzeiro, Fernando Shelton Jr entregou uma placa comemorativa ao editor e organizador do Rio Boat Show Ernani Paciornik. Nos breves discursos, foram destacados o apoio que o salão estava prestando a vela brasileira e o importante papel da ABVC na centralização dos interesses da atividade do cruzeiro a vela. Abaixo as fotos da entrega onde não faltou a gozação (tão típica dos cruzeiristas) com a diferença de altura entre o Fernandão e o Ernani

ABVC1web

Depois foi iniciada a maratona de palestras, começando com o relato apaixonado do velejador baiano Kan Chu sobre a participação em 10 regatas Recife – Fernando de Noronha. Prosseguiu com o Christian e a Fernanda (foto abaixo), jovens cruzeiristas que recentemente retornaram de uma volta ao mundo num Spring 36 e fizeram um relato tão tranquilo que deixaram a impressão de que haviam voltado apenas de um corriqueiro fim de semana em Angra. Certamente sua palestra motivou muita gente a fazer o mesmo.

Depois foi a vez do Torres (veleiro Kanaloa), Fábio (veleiro Planckton) e Paulo Pêra falarem sobre a mais extensa regata oceânica do Brasil, a Vitória – Trindade.
Para coroar um dia repleto de informações úteis para o cruzeirista, tivemos a palestra do Marçal Ceccon (veleiro Rapunzel), que inovou substituindo o relato de aventuras pela descrição dos pormenores da vida a bordo durante uma viagem, com destaque para um extenso elogio a companheira Eneida (extensivo as demais mulheres cruzeiristas) que foi muito aplaudido.

E como a turma não é de ferro, no final do dia mais uma comemoração: o aniversário do Christian, motivo suficiente para muita cerveja, salgadinhos, sanduíches (que aparecem inesperadamente de dentro dos barcos numa quantidade sempre muito maior do que a capacidade de absorção dos presentes) e conversa fiada até a madrugada.

João Carlos
Fotos: Hélio Viana

Rio Boat Show dia 4

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Amigos, o tempo melhorou e a visitação também. O salão do Rio de Janeiro atrai pessoas interessadas em náutica de todo o país e há a exposição de produtos e serviços para todas as suas vertentes. O pier dos cruzeiristas, cumprindo a sua função de desmistificar a atividade de viajar e morar num barco a vela, prossegue mostrando que para realizar esse sonho não precisa ser rico e muito menos louco. O visitante encontra pessoas normais, que valorizam os simples prazeres, amam o mar e tudo que está relacionado a ele. E constata ainda que há várias formas de realizar este sonho. Vejam a história do navegador Fábio Gandelman do veleiro Planckton que passamos a relatar:
- Fábio começa: “minha descoberta dos barcos a vela foi inusitada. Um primo que mora no nordeste e trabalha com turismo, me convidou para passar férias com ele e disse que tinha adquirido dois Hobbie-Cat e precisava de alguém para ajudar na instrução básica dos turistas interessados. Como eu nunca tinha entrado num barco a vela, me matriculei na escola de vela BL3 de Ilhabela e fiz um curso rápido. Passei toda a temporada velejando e me apaixonando pela atividade. Quando retornei para São Paulo, estava definitivamente contaminado pelo vírus da náutica”

- e prossegue: “na época eu ainda era estudante de Direito e minhas velejadas se limitavam aos fins de semana. Fui instrutor de vela na BL3 em Ilhabela e na represa Guarapiranga e trabalhei com crianças e adultos. Um dia recebi uma proposta para ajudar a trazer um veleiro de Portugal para o Brasil e topei na hora. Foi uma viagem maravilhosa que me mostrou uma outra face da atividade, o cruzeiro a vela de longa duração com a travessia de um oceano”
- “já formado e trabalhando num escritório de advocacia, a minha história de velejador sofreu uma guinada por conta de uma incrível coincidência. Encontrei por acaso o Thierry Stump que me apresentou um projeto de um barco de alumínio dizendo que iria construir duas unidades e me incentivando a participar. Oscilei entre o ceticismo e o entusiasmo, por conta também da constatação de que aquele projeto estava muito além das minhas possibilidades financeiras. Felizmente não desisti e assim nasceu o Planckton, um veleiro inovador de 42 pés”
- “No final do ano de 2003 eu já tinha decidido o meu destino. Quando o barco ficou pronto, pedi demissão e embarquei (literalmente) de corpo inteiro na atividade náutica. Mudei para o Plankton para um mes depois participar da mais longa regata oceânica do Brasil, a Eldorado Brasilis de Vitória para a Ilha de Trindade”
- “para meu sustento, passei a admitir tripulantes pagos nas regatas que participava e fiz charter na região de Paraty e Angra dos Reis. Em 2004 fui até Fernando de Noronha na regata Refeno. Em 2006 fiz novamente a regata Eldorado Brasilis, sempre utilizando a atividade de cruzeiro como meio de divertimento e subsistência”
- “os meus planos para 2006 são seguir novamente para Noronha cruzeirando pelo nosso litoral. Depois continuar para o Caribe e atravessar o Atlântico norte em direção a Europa”
- “e o Planckton, há um ano, recebeu uma importante aquisição: uma companheira de aventuras, dedicada e interessada que veio complementar o meu sonho de navegador”

Nesta terça feira era aniversário do Fábio que fazia 33 anos.

A turma do pier, atenta a um bom motivo para festejar, organizou uma animada comemoração que incluiu uma deliciosa torta de morangos, salgadinhos e rodízio de …………. caipirinhas.

João Carlos
Fotos: Hélio Viana

Rio Boat Show dia 3

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Amigos, a segunda feira chuvosa afugentou um pouco os visitantes do pier dos cruzeiristas. O catamaran Beduina continua a ser um dos barcos mais visitados e o casal Hugo Luiz e Gislayne atende a todos com muita simpatia e entusiasmo. A turma do pier aproveitou a folga para fazer o que mais gosta: longas conversas absolutamente inúteis nos cockpits, farto consumo de cerveja e até um organizadíssimo churrasco depois que o Salão encerrou a visitação.

A conversa de segunda foi com o casal Christian e Fernanda do veleiro Bacanas, que retornou no ano passado de uma volta ao mundo em 6 anos.
- Christian começa: “velejo desde criança pois meus pais tiveram vários veleiros oceânicos. Em 1998 fizemos uma viagem pelo litoral até Fernando de Noronha no nosso primeiro barco, um Brasília 32. Voltamos decididos a comprar um barco maior e velejar para mais longe. Assim nasceu o Bacanas, um Spring 36 construido sob nossa supervisão, com ênfase na parte estrutural”

- Fernanda continua: “A nova viagem começou em 1999. Tivemos que vencer a resistência inicial das nossas famílias que achavam muito perigoso o que estávamos pretendendo fazer. Tive que trancar a matrícula no curso de Oceanografia e estabeleci um prazo de dois anos para voltar e poder re-assumir a minha vaga na Universidade Estadual. Nosso plano era sair do Brasil mas não tínhamos ainda decidido dar uma volta ao mundo. Fomos decidindo os destinos aos poucos mas sempre respeitando as épocas certas para fazer as travessias”
- Christian complementa: “passamos rapidamente pela costa brasileira e fomos para o Caribe. De lá tomamos a decisão de seguir para o oceano Pacífico. Atravessamos o canal do Panamá, perambulamos um pouco pela costa oeste da América do Sul, Polinésia, Nova Zelândia, Austrália, cruzamos o oceano Indico na direção da Africa do Sul e voltamos ao Brasil com uma rápida passagem por Sta Helena. O local da chegada escolhido foi a baía de Camamu ao sul de Salvador, um lugar que consideramos um dos mais bonitos da nossa costa”
- Fernanda adiciona: “gostei particularmente da Polinésia e escolhi a Ilha de Bora Bora como a mais bonita. Quando estávamos indo embora fiquei me perguntando como eu podia estar deixando um lugar tão lindo. A costa da Austrália onde navegamos ao longo da barreira de corais também é um lugar muito lindo”
- Christian acrescenta: “tivemos uma viagem muito tranquila com poucas quebras. O barco se comportou muito bem”
- Fernanda destaca: “navegávamos em dupla mas sempre tive a preocupação de aprender a executar as tarefas de manuseio do barco para o caso de alguma emergência com o Christian, principalmente depois que soubemos de um acontecimento trágico onde um senhor faleceu durante uma travessia e sua companheira passou apuros para conduzir o barco a um porto seguro”
- Christian finaliza: “pretendemos continuar a viajar de veleiro. A nossa experiência foi muito …… Bacana(s)”

O casal fará uma palestra sobre a viagem no Rio Boat Show no dia 10 de maio às 19:00

João Carlos
Fotos: Hélio Viana

Rio Boat Show dia 2

Amigos, o domigo foi chuvoso no Rio mas o pier dos cruzeiristas continuou sendo muito visitado. O destaque foi a palestra do navegador João Sombra com fotografias incríveis e o lançamento do livro Conversando com o Guardian.

A conversa do domingo foi com o casal Hugo Luiz e Gislayne e a pequena Talita.
- Gislayne descreveu longamente a história do casal e sua paixão pelo mar e pelos barcos a vela: “navegávamos em pranchas a vela e sonhávamos com os barcos de cruzeiro. Nosso primeiro veleiro foi um pequeno 19 pés que estava abandonado num clube náutico. Trabalhamos duro para reformá-lo. Depois compramos um maior, de 34 pés, que também necessitava de reparos. E assim fomos construindo o nosso sonho, com orçamento apertado e muita dedicação”
- Hugo acrescenta: “um belo dia apareceu na nossa trajetória o catamaran Beduína. O proprietário meu amigo, me convidou para ajudá-lo a trazer o barco da Bahia, onde tinha sido construido, para o Rio. Nessa travessia, ele me fez a proposta de trabalhar como skipper do barco no serviço de charter em Angra dos Reis. Inicialmente achei a idéia boa mas que atrapalharia a minha vida profissional de Analista de Sistemas. Depois de muita insistência dele resolvi fazer uma experiência que deu muito certo e, de certa forma, mudou o rumo das nossas vidas. Depois de 3 temporadas de sucesso, meu amigo surpreendeu-me com a proposta de levar o barco para o Caribe e depois possivelmente para a Europa. Na hora identifiquei a oportunidade de realizar o grande sonho da família de viajar num veleiro”
- Gislayne complementa: “na época já planejávamos morar em algum local mais tranquilo, longe da vida urbana de grande metrópole. E o sonho antigo de morar a bordo de um veleiro e viajar seria juntar o útil ao agradável. Sempre fomos muito unidos e todas as decisões importantes para a família sempre foram tomadas com muita serenidade”

- Hugo descreve o planejamento: “vamos sair do Rio no final de julho acompanhando o Cruzeiro Costa Leste do Iate Clube do Rio de Janeiro. Em Salvador vamos participar da regata Aratu – Maragogipe e depois seguir para Recife e Fernando de Noronha na regata Refeno. A ida para o Caribe será no final do ano. Em todos os trechos dessa viagem estaremos operando com charter, inclusive no Caribe”
- Gislayne adiciona: “estamos nos preparando para ficar alguns anos fora do Brasil vendendo a casa, os móveis, o carro. Fizemos uma parceria com a escola da nossa filha para que ela possa realizar os estudos à distância. Vou continuar a fazer a bordo os meus trabalhos de artista plástica. O sonho vai ser realizado com muita responsabilidade”

A conversa agradável se extendeu noite adentro no abrigado cockpit do Beduína. Saindo de lá tive a certeza de que estava diante de mais uma fórmula simples de felicidade e realização do sonho de uma família, de forma discreta, consciente e responsável.

João Carlos

Rio Boat Show dia 1

Amigos, o pier dos cruzeiristas é o local mais animado do Rio Boat Show de 2006 e está se tornando o grande ponto de encontro da vela de cruzeiro. Organizado pela Associação dos Velejadores de Cruzeiro e seu incansável presidente Fernando Sheldon Jr, o pier abriga um time muito representativo desse segmento da náutica:
Marçal e Eneida do Veleiro Rapunzel, João Sombra do Guardian, Mara e Hélio do MaraCatu, Hugo Luiz, Gislayne e Talita do Beduina, Sergio Zurawel do Caso Sério II, Torres do Kanaloa, Fábio do Planckton, Marcio Dottori do Carapitanga, Roberto “Cabinho” Mesquita de Barros do Fiu, Manolo do Sabadear II, Christian e Fernanda do Bacanas.
Ao longo dessa semana iremos conversar com cada um deles e publicar aqui no Blog.
Gostaria também de receber perguntas para encaminhá-las aos participantes.

A nossa primeira conversa foi com o casal Mara e Hélio do Veleiro MaraCatu
- Hélio começa falando que estão morando a bordo desde 1999 e que o MaraCatu está na água há 12 anos depois de 6 de construção amadora
- Mara acrescenta que nesse período navegaram pela costa brasileira entre Sta Catarina e Rio Grande do Norte incluindo 5 viagens a Fernando de Noronha além de travessias oceânicas em outros barcos e estão muito satisfeitos com a opção de vida adotada; “passamos a gastar muito menos que na vida urbana, convivemos constantemente com outros cruzeiristas e com as pessoas simples dos lugares ribeirinhos. Nossa alimentação melhorou de qualidade e a saúde também”
- Hélio confirma enfatizando que a vida a bordo de uma pequena embarcação exige um exercício diário de flexibilidade na convivência de um casal; “fomos recentemente entrevistados pela revista Marie Claire com enfoque nesse aspecto da vida cotidiana e a repórter ficou empolgada com o nosso estilo de vida”
- Sobre a forma de subsistência, o casal conta com uma aposentadoria e o aluguel de um apartamento. Trabalham eventualmente escrevendo artigos para a revista Náutica, em eventos e no transporte de embarcações. “Atualmente estamos totalmente absorvidos na organização do IV Encontro Nacional da ABVC que se realizará na Marina Bracuhy no período de 15 a 18 de junho”
- Descrevendo o entusiasmo pela participação no Rio Boat Show de 2006, Mara acrescenta:”é a nossa segunda participação e temos recebido visitantes que nos dizem que depois de conversar conosco em 2004 sairam direto para comprar seu primeiro veleiro. Estamos contribuindo para dar o empurrãozinho final no sonho de várias pessoas”
- Hélio complementa: “hoje recebemos um casal que veio de Porto Alegre somente para visitar o salão e principalmente conversar com os cruzeiristas visando auxiliá-los na compra do primeiro barco”. E provoca: “estou organizando um curso de “marinização de esposas” para vencer o último obstáculo dos casais interessados e ainda titubeantes”

Devo acrescentar que o MaraCatu foi muito visitado neste primeiro dia apesar do tempo um pouco instável com alguma chuvinha no Rio de Janeiro.

João Carlos

Amigos, vamos utilizar esta ferramenta para divulgar as atividades do pier dos cruzeiristas no Boat Show 2006 na Marina da Glória do Rio de Janeiro. Estaremos colocando pequenas entrevistas, fotos e novidades.
Apareçam e façam seus comentários.

Um abraço

João Carlos


Clique aqui para ver a programação de palestras

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