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De 03/06 a
08/06
Foi
necessário fazermos hora para podermos chegar durante o dia. Não foi a
minha melhor velejada, não sei dizer se ainda era reflexo do ocorrido na
linha do Equador antes da chegada à Baia de Manta, (piratas) ou simplesmente
como estava com dor no nervo ciático e já vinha há algum tempo tomando
remédio meu estômago não estava muito contente.
No percurso vimos poucas aves, céu sempre cinza – Jorge pegou três grandes
atuns que ficaram maravilhosos, na chegada vimos pequenos golfinhos e alguns
lobos marinhos (focas) brincando ao lado do barco.
Às 11:45 já estávamos devidamente ancorados em Porto Baquerizo Moreno na
Ilha de San Cristobal, o local é bem simpático, usamos táxi boat, pois a
distância da ancoragem à terra firme é bem grande e o mar não tão tranqüilo.
Recebemos a visita do Fernando Kiroga, morador de Galápagos e responsável
por turismo, é uma espécie de despachante e vai a cada um dos barcos que
chega para dar as boas vindas e fazer seu marketing, ele possui registro de
todos os barcos que por ali param, pede uma foto e que se registre em seu
livro, já faz isso há anos, encontrei o registro do Navigo, do Flame e de
outros barcos que conheci pelo caminho, também deixamos nosso registro com
foto.
Em terra a quantidade de lobos marinho é enorme, estão pelos degraus,
calçadas, pedras, praia, é uma constante sinfonia. A avenida principal é
bem bonita, existe uma espécie de calçadão em madeira contornando a orla,
muito bem feito e organizado para o turismo.
Nosso tempo foi curto, papelada, imigração, lavanderia, passeios, abastecer
de diesel e organizar e recompor o Huayra para a nova perna – Marquesas.
Descobri que Galápagos é o nome que eles dão as tartarugas que lá vivem,
fomos visitar uma galapaguera que eles organizaram para atender a demanda do
turismo, colocaram lá umas 40 tartarugas, muito bonito o local, limpo e
organizado, e elas são umas gracinhas. O local onde elas vivem mesmo é do
outro lado da ilha, e o único meio de comunicação é lancha, por isso fizeram
esta galapaguera.
Passamos pelo El Junco, na cratera de um vulcão a 700m de altura, estivemos
entre nuvens, e depois fomos ver as iguanas na praia.
Tive o prazer de conhecer a Ana Célia de SP e um grupo de mergulhadores,
Deus, como é gostoso encontrar gente falando a nossa língua quando já
estamos fora a algum tempo!!!
Cristina Berringer
Se quiser ver mais
fotos dessa viagem visite
meu álbum de foto,
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