Feed on
Posts
Comments

Rio Boat Show dia 4

RBS2006logo

Amigos, o tempo melhorou e a visitação também. O salão do Rio de Janeiro atrai pessoas interessadas em náutica de todo o país e há a exposição de produtos e serviços para todas as suas vertentes. O pier dos cruzeiristas, cumprindo a sua função de desmistificar a atividade de viajar e morar num barco a vela, prossegue mostrando que para realizar esse sonho não precisa ser rico e muito menos louco. O visitante encontra pessoas normais, que valorizam os simples prazeres, amam o mar e tudo que está relacionado a ele. E constata ainda que há várias formas de realizar este sonho. Vejam a história do navegador Fábio Gandelman do veleiro Planckton que passamos a relatar:
- Fábio começa: “minha descoberta dos barcos a vela foi inusitada. Um primo que mora no nordeste e trabalha com turismo, me convidou para passar férias com ele e disse que tinha adquirido dois Hobbie-Cat e precisava de alguém para ajudar na instrução básica dos turistas interessados. Como eu nunca tinha entrado num barco a vela, me matriculei na escola de vela BL3 de Ilhabela e fiz um curso rápido. Passei toda a temporada velejando e me apaixonando pela atividade. Quando retornei para São Paulo, estava definitivamente contaminado pelo vírus da náutica”

- e prossegue: “na época eu ainda era estudante de Direito e minhas velejadas se limitavam aos fins de semana. Fui instrutor de vela na BL3 em Ilhabela e na represa Guarapiranga e trabalhei com crianças e adultos. Um dia recebi uma proposta para ajudar a trazer um veleiro de Portugal para o Brasil e topei na hora. Foi uma viagem maravilhosa que me mostrou uma outra face da atividade, o cruzeiro a vela de longa duração com a travessia de um oceano”
- “já formado e trabalhando num escritório de advocacia, a minha história de velejador sofreu uma guinada por conta de uma incrível coincidência. Encontrei por acaso o Thierry Stump que me apresentou um projeto de um barco de alumínio dizendo que iria construir duas unidades e me incentivando a participar. Oscilei entre o ceticismo e o entusiasmo, por conta também da constatação de que aquele projeto estava muito além das minhas possibilidades financeiras. Felizmente não desisti e assim nasceu o Planckton, um veleiro inovador de 42 pés”
- “No final do ano de 2003 eu já tinha decidido o meu destino. Quando o barco ficou pronto, pedi demissão e embarquei (literalmente) de corpo inteiro na atividade náutica. Mudei para o Plankton para um mes depois participar da mais longa regata oceânica do Brasil, a Eldorado Brasilis de Vitória para a Ilha de Trindade”
- “para meu sustento, passei a admitir tripulantes pagos nas regatas que participava e fiz charter na região de Paraty e Angra dos Reis. Em 2004 fui até Fernando de Noronha na regata Refeno. Em 2006 fiz novamente a regata Eldorado Brasilis, sempre utilizando a atividade de cruzeiro como meio de divertimento e subsistência”
- “os meus planos para 2006 são seguir novamente para Noronha cruzeirando pelo nosso litoral. Depois continuar para o Caribe e atravessar o Atlântico norte em direção a Europa”
- “e o Planckton, há um ano, recebeu uma importante aquisição: uma companheira de aventuras, dedicada e interessada que veio complementar o meu sonho de navegador”

Nesta terça feira era aniversário do Fábio que fazia 33 anos.

A turma do pier, atenta a um bom motivo para festejar, organizou uma animada comemoração que incluiu uma deliciosa torta de morangos, salgadinhos e rodízio de …………. caipirinhas.

João Carlos
Fotos: Hélio Viana

2 Responses to “Rio Boat Show dia 4”

  1. Cara esta de parabens, Tenho um sonho de ir navegando do
    Rio de janeiro, passando por Tristão da Cunha, ilha de
    Santa Helena, Cidade do CABO E VOLTAR.

  2. Fernando Cerveira disse:

    Fabio
    Parabéns pelos seus sonhos realizados!!!acompanhei uma parte de sua trajetória da época em q vc ainda estava na faculdade, foi para natal e depois entrou na BL3, tentei velejar de windsurf com vc mas não fui muito bem!!!

    Um abraço para vc e sua familia

Leave a Reply