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Cuesta de Lipan  a subida para o Paso de Jama com mais de 4200m de altitude

 

 

A vantagem de fazer uma longa viagem num círculo, é que não passamos nunca na mesma estrada duas vezes, estamos sempre indo, cada detalhe da paisagem deve ser aproveitado, pois não se repetirá. 
Neste nosso caminho saímos do Rio, paramos em SP, dali fomos direto para Foz do Iguaçu, lá conhecemos a cidade, num domingo de manhã ao Paraguai, mas chegamos tarde e já estava tudo fechado, compramos somente alfajoreslaguna Miniques a 4500m de altitude no deserto de Atacama Havana. No dia seguinte partimos para Argentina, no rumo noroeste para entrar no Chile pelo Paso de Jama. Ainda no NW da Argentina visitamos cidades incríveis, como Tilcara,  Humahuaca e Purmamarca, já na Codilheira dos Andes.
Entrando no Chile o que impressiona é  a mudança radical de paisagem, da vegetação, os salares e o deserto se espalhando até onde a vista alc ança. As cores do deserto deixaram marcas na nossa retina. Depois do primeiro impacto da beleza estranha, o deserto quase sufoca, não pelo calor, frio, vento, sol, mas pela secura, a poeira, a terceira margem da vida no deserto.
Quando chegamos em San Pedro de Atacama, achamos que estava tendo uma Valle de La Luna, Atacama convenção de “podes crer” mas depois de dois dias descobrimos que lá é um encontro permanente, mais uma das sedes mundiais do “podescreísmo”.
Seguimos para o Pacífico, do outro lado do nosso continente, o oceano maior, ele que é violento, marcante, verde, intenso. Com uma costa que se debruça sobre suas águas tão bruscamante, numa união de pedras e areias negras e ondas brancas.
Foram três regiões de deserto com sutis mudanças na vegetação, até que chegamos no centro do país, com cidades espremidas entre a cordilheira altissima e nevada, de uma Vulcão Villarrica em Pucon, Chilebeleza incansável de se olhar e o Pacífico verde inconstante.
Mais adiante, ao sul mas não muito, vimos o primeiro vulcão ativo das nossas vidas,  outra experiência extrema, vulcão ativo com fumaça e neve. A neve foi um brinde, veio sem aviso ou encomenda, lúdica, fria, seca e branca.
Pucon foi o lugar espetáculo, no contexto da viagem, um lugar que juntou, lagos, florestas, termas, parques, vulcão, neve e lugarejo bonito de povo agradável.
Ainda avante e ao sul visitamos a náutica Valdívia, fizemos pouso em Puerto Varas, que é um porto de lago, onde se pode ir até Bariloche na Argentina de barco, num trajeto confuso de naves e ônibus, que dura todo o dia mas que segundo dizem é fantástico, como não tem ferryboat, não fizemos esse passeio.
Playa Mar Brava, Piedra Run, Isla de ChiloéNuma viagem dentro de outra viagem pegamos o Ferryboat para Chiloé um lugar que também é um marco,  a ilha tem montanhas, centenas de baias, muitos rios e praias enormes, muito diferente de toda costa que vimos no continente chileno.
A Isla Chiloé é um sonho, uma beleza selvagem e livre, ainda com pouca interferência do homem.
O lugar mais distante que ainda iremos será Ushuaia, ao menos com o Troller, a chegada será na mesma cidade da partida, mas o caminho será sempre outro.

 

Mais palavras, fotos, videos, impressões lá no meu outro blog, a vida ao avesso

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