Pé na estrada
Casa
de campo
Dobar dan
Regatas
Grécia
um país azul
Itália: Mar Adriático
Grécia
mar Iônico
Ao mar, novamente com leme
Sem leme e sem documento
Bem vindos ao Aquarela
Amigos de
terra, mar e ar
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O Caribe é aqui
Depois de muita espera em aeroporto e várias conexões eu finalmente cheguei
em Puerto la Cruz, quer dizer no Complexo Turístico El Morro - Venezuela;
onde tem tudo o que se pode imaginar, há um shopping,
supermercado, padarias, cinema, lojas náuticas, muitas marinas, estaleiros,
e afins, hotéis, campo de golfe, clubes. E dezenas de apartamentos, centenas
de casas pequeninas e algumas mansões, tudo isso em 12
milhas de canais, um labirinto. O pessoal da Marina PMO é sempre muito
solicito e educado; qualquer coisa que precisar é só falar com Pilar. Aliás
todo o contado que tive com o povo venezuelano foi sempre muito
gentil e educado. Mesmo assim não posso dizer que conheci a Venezuela, pois
até em Maiquetia fui direto para a pousada porque já era muito tarde e meu
vôo no outro dia era de manhã muito cedo.
Em Puerto la Cruz conheci as irmãs Cristina e
Nani, espanholas que vivem lá há mais de 15 anos. Elas são os anjos da
guarda na terra, tudo o que se precisa em logística Cristina pode
realizar,(Agencia de Viajes y
Turismo Iruña); além é lógico do happy hour todos os dias na maravilhosa
varanda da sua casa no canal principal e o quitutes mais deliciosos que Nani
faz para nos esperar. Os pouquíssimos dias que estive lá foram
marcados pelo carinho e amizade das irmãs Valois.
Partimos para Los Roques na manhã do dia 14 de
janeiro uma semana depois que eu havia chegado em Puerto la Cruz, saímos
quase sem vento de manhã bem cedo, já perto das 11h subimos todas as velas
do Terza Santa Maria,( um San Germani, italiano de 68 pés, de madeira)
velejávamos em confortáveis 8 nós, quando anoiteceu e aumentou o vento,
começamos a fazer 9 nós, tivermos que por o pé no "freio",
reduzimos os panos e a velocidade para 7 nós porque planejamos chegar com o
dia amanhecendo, pois o arquipélago é repleto de corais, uma região muito
perigosa pra navegação noturna, nessa travessia a lua
nos presenteou com um belo luar cheio, muita luz e um mar cor de prata.
Jogamos âncora as 7h da manhã enfrente a vila de Los Grandes Roques.
Los Roques é possivelmente um dos lugares mais lindos e
maravilhosos do Caribe, é um parque ecológico, protegido. Um paraíso!! São
42 ilhotas e aproximadamente 250 bancos de areia, arrecifes, coralinos e
sedimentos calcários. Em Dos Mosquises se encontra instalado desde 1963 a
Estação Biológica - Fundación Científica Los Roques, encarregada da
preservação, análise e acompanhamento do ecossistema do Parque Nacional.
Para visitar esse paraíso é preciso requerer permissão às autoridades
governamentais ainda no continente.
A ilha maior é chamada de Los Grandes Roques, tem uma
vila minúscula que vive exclusivamente de turismo, tem um aeroporto e umas 6
ruas, todas de areia, com casinhas simples e coloridas, com muitas
flores e árvores. As pessoas são muito gentis e a vida é extremamente
simples, existem 4 mercadinhos que se acha o básico, básico mesmo. A vila é
um charme quando se esta em terra, mas do mar parece um
acampamento de obras. Vivem nas ilhas 1200 habitantes em 221.120 hectares.
Possue 98% das espécies de corais existentes no mundo e mais de 90 espécies
de aves das quais 47 são migratórias e centenas de
pelicanos.
Para se chegar em Los Roques somente de avião ou barco
que fica há 160 milhas de puerto La Cruz!!
Aqui embarcaram mais dois hóspedes, agora éramos em 6
pessoas a bordo, o barco tem um boa infra-estrutura e conforto, um bom
desalinizador que fazia 150 litros de água por hora, um potente gerador,
geladeira, freezer e até máquina de lavar roupa. E muito mas, muito
trabalho, sempre tínhamos que ajustar ou consertar alguma coisa, o que quer
dizer horas trabalhando. Viajar pelo mundo assim, trabalhando em
veleiros é muito interessante, pois se conhece vários lugares e ainda recebe
por isso, é mas tudo tem um preço! E cuidado pra não "entrar de gaiato no
navio!!"
Todos os dias visitávamos uma ilhota ou atol diferente. A
cada dia ao entrar num atol se tinha a impressão de que é sempre o mais
bonito até irmos para outro. Água tem uma temperatura perfeita, sempre 28
graus,
muito sol e um vento constante de 10 a 15 nós, durante as 24 horas do dia
sem falta!
Há um pouco de chuva diariamente, que dura exatamente 5
minutos, o tempo de "adoçar" o barco.
Por enquanto é só, apreciem as fotos e planejem essa viajem
porque aqui é tudo de lindo!! Daqui uma semana partiremos para Santo Domingo
"inté" lá!
Bons ventos
Christina
Los Roques - Venezuela
22 de janeiro de 2006
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