| Acompanhe a viagem
 
    Álbum 
    de RetratosVersão Mateus
 27 de abril
         Pé na estrada
 Casa 
    de campo
 Dobar dan
 Regatas
 Grécia 
      um país azul
 Itália: Mar Adriático
 Grécia 
      mar Iônico
 Ao mar, novamente com leme
 Sem leme e sem documento
 Bem vindos ao Aquarela
 Amigos de 
      terra, mar e ar
 |  |     "Já estou com o pé nessa 
    estrada...em qualquer direção... um dia a gente se vê..."
 
   30 de março 2006: A idéia nasceu assim, assado... melhor que frango com quiabo! Christina e 
    Mateus, mãe e filho, resolvemos viajar juntos de férias, nosso projeto era ir 
    para um lugar que nenhum de nós conhecia.Então partimos com duas mochilas, quatro pés, bom humor, espírito de 
    aventura, mapas e guias, uns semi-roteiros (dicas de amigos viajados) e com 
    o slogan 'só se for assim' ...
 Assim: meio sem dinheiro, meio sem destino, com um amigo em 'cada porto'. 
    Escolhemos o sul do Brasil, Uruguai e Argentina.
 Já era hora, com férias super estendidas e idéias entendidas partimos 
    para Angra dos Reis, rumando sempre para o sul. O caminho será o nosso 
    próprio destino.
 
     
    
    Roteiro de Viagem
 
 
      
     Rio de Janeiro: 4 dias início de abril, 
    visitar uns amigos e fazer um tour básico 
    Angra dos 
    Reis: 2 semanas, fazer as mochilas, planejamentos, reencontrar os amigos, e 
    abastecer as baterias para a viagem.Parati, 
    Ubatuba, Ilhabela e São Sebastião: 5 dias, conhecer as praias, histórias e 
    cultura regionais.
 São Paulo: um pequeno 'pit stop'  de 4 
    dias, para finalizar a logística da viagem.
 Curitiba:2 dias para conhecer a cidade e partir de trem para Paranaguá. 
    Dali, iremos ilha 
    do mel e depois ilha de São Francisco.
 Florianópolis: 
    uma semana, temos um QG para nossa infra-estrutura e sairemos para o 
    reconhecimento da região. Litoral: Ganchos, Garoupaba, Praia do Rosa, Ferragem, 
    Bombinhas, Embaú, Laguna.
 Rio Grande do Sul: 4 dias, seguiremos 
    pelo litoral passando por Torres, Hemenegildo, Rio Grande, Pelotas e Chuí.
 
    
     
    Uruguai: 10 dias, Chuy, praias La Barra e Piriápolis, reserva ecológica Santa Teresa, Cabo Polônio, 
    Punta del Este, 
    Montevidéu,  Colônia do Sacramento e Carmelo. 
    
  Argentina: 
    1 semana, Buenos Aires, Mar del Plata.    
   
    27 de abril 2006: 
      
    Pé na estrada sul do Brasil 
      
 
      
    Saímos de Angra dos Reis no dia do índio, passamos por Paraty 
    e seguimos pra São Paulo. Lá ficamos na casa do meu irmão e visitamos minhas 
    amigas que não via há muitos anos, foi divertido muito especial essa 
    passagem por São Paulo.Chegamos em Curitiba no dia 25 de abril, a cidade nos deu a impressão de ser 
    pasteurizada, tudo bonitinho, limpinho, organizado.
 visitamos o Jardim Botânico e a impressionante exposição de Frans Krajcberg.
 Fomos ainda na Ópera de Arame e um giro no centro Histórico de Curitiba.
 No dia seguinte pegamos o trem para Morretes, a cidade fundada em 1721,
 pela Ferrovia Paranaguá/ Curitiba com a distância de 68km. Aqui conhecemos e 
    conversamos por alguns minutos com um ciclista uruguaio de meia idade, sua 
    bicicleta era muito simples e pouca bagagem; ele puxou conversa com a gente 
    e nos contou que estava viajando para o Ceará e pretendia fazer essa viagem 
    em 11 meses; nos incentivou a fazer o resto da nossa viagem também de 
    bicicleta, falou nas vantagem e nos tranqüilizou quanto as baixas 
    temperaturas da patagônia e nos deu muitas dicas de lugares bonitos e 
    imperdíveis. Contou-nos ainda que ele viaja pela América do sul à 22 anos 
    sempre de bicicleta e que o Brasil é o último país que faltava para ele 
    conhecer, passei para ele também algumas dicas de lugares e estradas.
 Foi um encontro rápido na parada de ônibus de Morretes, enquanto esperávamos 
    a partida para Paranaguá, não trocamos contatos nem nomes, nessa hora somos 
    apenas viajantes interagindo o máximo de informações e dicas, no menor tempo 
    possível que nos permite o acaso de encontrar essas pessoas especiais que 
    fazem toda a diferença nesse tipo de viagem.
 O Parque Estadual do Marumbi fica na Serra do Mar, e é uma das paradas da 
    Ferrovia (Estação Marumbi), no parque está o Pico do Marumbi com 1539m, há 
    ainda a cachoeira Marumbista com uma queda d'água de aproximadamente 50 m, 
    além da represa do Capivari que também está na área do parque. Pode-se fazer 
    caminhada, acampamento, montanhismo e escaladas, no rio nhudiaquara permite 
    a prática de esportes como canoagem, bóia-cross e pescarias.
 Depois de explorarmos esse paraíso, seguimos para Paranaguá que fica à 
    margem do rio Itiberê, o lugar era habitado desde 1550, e tornou-se vila em 
    1648. É daqui que se parte para a Ilha do mel e na baia de Paranaguá está o 
    Porto D. Pedro II, considerado o maior porto exportador de grãos do Brasil.
 Ainda em Morretes conhecemos um senhor japonês que acabamos por encontrar de 
    novo no albergue que estávamos hospedados e que tinha muitas histórias 
    malucas e que havia adotado São Paulo como cidade do coração.
 Outros lugares que conhecemos chegamos a conclusão que não voltaríamos mais, 
    não porque eram ruins ou feios, mas porque foram para nossa lista de uma vez 
    só basta: Curitiba, Morretes, Paranaguá, Joinville .
 Há ainda nossa lista de "aqui eu volto" que quando acabar a nossa viagem irá 
    para o ar!!
 O que mais marcou nossa viagem até agora depois de mais de 3 semanas na 
    estrada, foi o aspecto humano, o reencontros com minhas amigas de infância e 
    as pessoas que conhecemos e que fizeram toda a diferenças dos lugares por 
    onde passamos.
 
 
 03 de maio Nossa viagem continuou 
    por Santa Catarina, com dias de sol muito bonitos e de temperatura 
    agradável.Entramos no estado, por Joinville, que particularmente não gostamos e 
    ficamos somente 2 horas na cidade, daí partimos para a ilha de São Francisco 
    do Sul, que é o primeiro povoado de Santa Catarina: Binot Palmier de 
    Gonneville aportou na ilha em 1504 e seu povoamento ocorreu por a partir de 
    1658. Fica localizada na Baia da Babitonga, enfrente Joinville no Norte do 
    estado, nessa baia ainda possui 14 ilhas.
 A ilha de São Francisco do Sul, tem duas lagoas, muitas praias belíssimas é 
    um lugar que se pode ficar muito tempo para explorar.
 A cidade tem no centro histórico mais de 150 casas tombadas pelo patrimônio 
    histórico e o imperdível Museu do Mar.
 Depois seguimos para Balneário Camboriu, Itapema e nos instalamos em Porto 
    Belo, uma cidade colonizada por portugueses vindos dos Açores há mais de 247 
    anos. Essa cidade é pequena e muito simpática, o mar muito limpo,existem 
    algumas trilhas que levam às praias maravilhosas; vizinho 10km tem 
    Bombinhas, outra cidade mais nova e bastante turística e com praias e 
    paisagens incríveis,  um mar transparente e a água ainda com uma 
    temperatura agradável mesmo no outono.
 Chegamos em Florianópolis no dia primeiro de maio, fundada por Francisco 
    Dias Velho em 17 fevereiro de 1673 e a vila se chamava Vila de Nossa Senhora 
    do Desterro, e sua colonização foi açoriana.
 A área da ilha é de 436,5km quadrados, muitas e lindas praias, dunas, 
    lagoas, mangues, montanhas.
 O transporte urbano é bem organizados e funcional, pode-se conhecer a ilha 
    toda utilizando o serviço de transporte urbano, a Lagoa da Conceição tem 
    água limpa, transparente e quente; daqui fomos pra a praia da Joaquina 
    conhecida internacionalmente por ser uma praia de surfistas, onde acontecem 
    mos campeonatos de surf, aqui tem muitas dunas e é lindíssima.
 No mesmo dia seguimos para Barra da Lagoa, um povoado menor, área de 
    proteção ambiental, aqui se pode fazer muitas trilhas, e como o nome já diz 
    é a barra onde a lagoa da conceição se encontra com o mar. Na trilha da 
    galheta, quando se está lá no alto, tem-se uma vista maravilhosa da lagoa, 
    do mar e das montanhas.
 Conhecemos ainda CanasVieiras, Jureré, Jurerê Internacional, Daniela, tudo 
    ao norte da ilha.
 Nosso dia já estava chegando no final e resolvemos ver o por do sol na praia 
    do Forte, que fica entre Jurerê e Daniela; o dia, o sol, o lugar, a vista, 
    tudo combinou para termos um especial entardecer.
 Saindo do Forte, e como ninguém é de ferro paramos um barzinho, com vista 
    para o mar e comemos camarão (grandes e deliciosos) e cerveja gelada.
 No dia seguinte seguimos para o sul da ilha, fomos para Armação e Matadeiro 
    um lugar especial, porque o sul ainda é mais selvagem, existem poucas casas 
    e a natureza ainda esta intocada. Passamos também em Campeche, Pantâno do 
    Sul e Açores do lado sueste da ilha. Depois seguimos para o lado oeste da 
    ilha onde conhecemos Ribeirão da Ilha, de água muito abrigadas e fazendas de 
    ostras, come-se muito bem; em Caeiras da Barra do Sul no fim da estrada 
    encontra-se o farol e uma trilha para a praia dos Naufragados.
 O que foi uma surpresa para nós, Floripa e também o norte do estado, 
    primeiro por suas belezas naturais, as praias, montanhas, cidade históricas 
    que até agora foi eleito por nós o lugar mais bonito da viagem; e em segundo 
    e infelizmente pela pouca simpatia dos nativos no tratamento com os 
    turistas. Mas isso ainda pode ser mudado. O que é imperdível realmente é 
    visitar e conhecer o estado de Santa Catarina.
 
 
 Christina e Mateus
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