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de campo
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Grécia
um país azul
Itália: Mar Adriático
Grécia
mar Iônico
Ao mar, novamente com leme
Sem leme e sem documento
Bem vindos ao Aquarela
Amigos de
terra, mar e ar
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Itália - Mar Adriático
Chegada na Itália, julho de
2003. A viagem foi
cansativa, foram 12h de avião e 6h de trem (com direito à 3 baldeações)
para
finalmente desembarcar em Rimini, e é lógico que isso tudo foi de
madrugada. Nada como estar num país estranho, sem falar o idioma! Mas, valeu a
aventura! O Fetch é um veleiro de 24m (79,9 pés), imenso,
moderno e muito bonito. Depois de apenas 5 horas de descanso, começaram os trabalhos, listas enormes de coisas a
fazer, montar, organizar,
comprar, testar, vedar. O barco era novinho em folha, tinha apenas uma semana
que estava na água. O primeiro teste de mar foi feito com 12 técnicos a bordo,
com os técnicos do estaleiro, projetista, os
especialistas em cabos, mecânico, eletricista, teste com o pessoal da veleria
North Sails, os responsáveis pelo OK da marinha, os técnicos em eletrônica, o
engenheiro responsável pela bolina. O Fetch tem 36m de mastro, 12m de retranca,
400m quadrados de vela mestra e uma genoa
105%, 5 catracas elétricas, cabos de 18 a 25mm, e por incrível que pareça, não se faz força, ou pelo
menos não muita. Acabamos ficando umas 5 horas (de sorte porque tinha vento) no mar,
devo dizer que o Adriático me lembrou muito a Baia da Ilha Grande.
Fazíamos uma média de 12 nós, com todos os panos
em cima, levamos o barco ao limite, adernamos o brinquedinho por volta de
35°, pusemos a borda até o
carrinho da genoa na água. Esses últimos acertos duraram uma semana, com todo esse povo trabalhando no
barco.
Saíamos para testar o barco todos os dias, até duas vezes no mesmo dia, por
que aqui são longos, tem 18h de sol. A bolina apresentou alguns problemas, devido a esse fato o
barco foi retirado da água, feito o reparo e voltou para a água após 5 horas de
árduo trabalho dos técnicos.
De fora d'água o Fecth parece uma Orca gigante... A comida aqui em Rimini é muito boa, temos sempre
frutos do mar, peixe e pasta,
(alías nunca comi tanta pasta, cheguei a sentir saudades de uma boa feijoada.) Aos poucos
o veleiro ficou em condições de sair de férias, rumo a Grécia. E, como tínhamos um prazo pequeno para
chegarmos à Grécia, fizemos, como era de se
esperar, 450 milhas à vela e motor, porque o vento sempre acabava no fim
do dia. Nossa média diária foi de 11 nós, e só viajamos enquanto tínhamos
sol. Assim conheci, São Benedito, Tremiti (únicas ilhas italianas no Adriático),
Bari, Brindisi.
Todos portos artificiais porque deste lado da Itália não há baias abrigadas
naturalmente.
O mar Adriático, que quase não
tem praias na Itália.
No dia 13/08 partimos para a Grécia, decidimos ficar num porto no canal da Ilha
de Corfu, Òrmos Kalàmi; devo dizer que a Grécia é maravilhosa... por
aqui tem uma infinidade de baias abrigadas, muita pedra e a vegetação é
farta em oliveiras,as praias são sem areia só pedras, algumas casas, e
um mar de um azul indescritível, é muito bonito e diferente de tudo.
Só que tem barco demais, aliás em todos os lugares que estivemos há tanta gente
e barco que daqui alguns anos será preciso guarda de trânsito para
organizar mão e contra-mão.
No mais vou aproveitar esse paraíso e outra hora mando mais novidades.
Bons ventos
Chris
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